A droga na religião, mulheres brigam nas novelas, os Homo Sapiens, e deixe o cérebro divagar
Religiosos Chapadões. Imagine padres, bispos, rabinos, monges budistas — todos alucinando à base de cogumelos. É basicamente o elenco de um estudo (em andamento) na Universidade John Hopkins, nos EUA. Cientistas lá reuniram clérigos de diferentes denominações para uma pesquisa sobe os efeitos das drogas psicodélicas nas experiências religiosas. Eles recebem duas doses de psilocibina, substância presente nos chamados cogumelos mágicos, em duas sessões guiadas. Depois de tomar, deitam-se num sofá numa sala da universidade e lá ficam por duas horas. Os primeiros indícios são de que a experiência fica mais profunda e a crença se reforça numa toada comum a todas as religiões.
Entre Tapas. Por que mulheres se agredindo em rede nacional ainda é capaz de elevar o Ibope das novelas? A cena é um clichê das novelas bastante esperado pelo público e que promete recorde de audiência. Colocar em cena a esposa leal, a amante apaixonada e "vadia" em disputa pelo homem elegante, bonito e bem-sucedido. Adiciona-se a isso elementos como uma amizade forçada, jogos de interesse e disputa por poder. É a famosa "vingança". O momento de acertos de contas.
Leia Da Vinci. Agora todo mundo pode ler os escritos geniais de Leonardo Da Vinci. A Biblioteca Britânica disponibilizou para leitura online o caderno "O Codex Arundei", do Leonardo Da Vinci. São 570 páginas escritas entre os anos de 1480 e 1518, e que oferecem uma viagem fascinante pelo processo criativo do artista. Com um detalhe: os manuscritos usam a escrita especular, da direita para esquerda, e só parecem normais quando refletidos em um espelho. Entre as coisas mais bacanas do caderno estão os estudos sobre o reflexo de luz sobre a luas, o movimento da água, observações sobre a produção de som e luz, e desenhos para aparelhos de mergulho.
Os Homo sapiens pelo mundo. Durante milhares de anos, pelo menos seis tipos de humanos conviveram nesta Terra. O livro “Sapiens”, misturando ciência e história, narra a saga de como chegamos até aqui. Veja mais neste vídeo.
O trabalho do cérebro divagar. "A divagação por muito tempo foi vista como algo negativo. Queremos produtividade das pessoas, queremos que elas prestem atenção. A escola é basicamente um treinamento para isso. Mas nos últimos anos, o que tem se notado é que o cérebro está sempre indo de um lugar para outro", disse à BBC o neurocientista Daniel Margulies, pesquisador do Instituto Max Planck para Ciências Cognitivas e do Cérebro Humano, na Alemanha. Os resultados de pesquisas recentes sugerem que divagar pode ser uma estratégia do organismo para organizar a memória, preparar-se para o futuro e até mesmo para manter o corpo funcionando corretamente - inclusive naqueles momentos em que você deveria estar prestando atenção em outra coisa.
Quando você lê? Na poltrona depois do café da manhã, no caminho para o trabalho, no intervalo dos estudos, de noite antes de dormir... Essa é a pergunta que o jornalista Érico Assis faz em sua coluna no blog da editora Companhia das Letras.
Quer mais?
- Vídeo da ótima entrevista que o Nexo fez com o Lázaro Ramos.
- 12 provas de que mais redundante que o brasileiro, só quem nasce no Brasil.
- Um filme: Martha Marcy May Marlene.
- Fotografia: Elsa Bleda.